
Após ter sido reabilitada recentemente, sobretudo com a colocação de um novo tecto que havia sido destruído durante a passagem do ciclone Freddy, que assolou a província por mais de cinco semanas entre Fevereiro e Março de 2023, a Escola Secundária Geral 25 de Setembro, em Quelimane, voltou a ser devastada pelos ventos fortes que se fizeram sentir nos últimos dias na província da Zambézia.
Esta é a terceira vez que o estabelecimento de ensino secundário é afectado por intempéries, incluindo ventos fortes e ciclones. A ocorrência mais recente deu-se na quarta-feira da semana finda, quando, devido às chuvas acompanhadas de ventos fortes e trovoadas, a escola não conseguiu resistir à força dos fenómenos naturais.
Em entrevista, o director da escola, Adelson Alfredo, explicou como o cenário ocorreu: “O que aconteceu está relacionado às chuvas intermitentes, que destruíram completamente o nosso edifício escolar, num período em que estavam a decorrer os exames da disciplina de Francês”, frisou. Acrescentou ainda que, durante o fenómeno, não houve registo de danos humanos, embora o tecto da escola, a biblioteca e o bloco administrativo tenham sido completamente danificados.
Questionado sobre a qualidade das obras, uma vez que o edifício estava em processo de reabilitação recente, o director explicou que é necessário considerar a intensidade dos fenómenos naturais antes de concluir se as obras foram ou não realizadas com qualidade. “Podemos dizer que é a natureza. De facto, a escola foi intervencionada há pouco tempo, e aconteceu”, justificou o dirigente e acrescentou ainda, que as obras ainda estavam dentro do prazo de garantia da construção e que o empreiteiro adjudicado poderá ser novamente chamado para realizar um estudo de viabilidade, a fim de resolver o problema que afecta o estabelecimento e garantir condições condignas para os alunos.
De salientar que, para além da Escola Secundária Geral 25 de Setembro, várias infra-estruturas públicas e privadas da cidade de Quelimane encontram-se em ruínas. Na sua maioria, foram destruídas durante a passagem dos ciclones Jude, Freddy e por ventos fortes subsequentes, não havendo, até ao momento, datas previstas para a sua reabilitação.
Por: CAMANETE AGOSTINHO


























